Pontos de Exú: mudanças entre as edições

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= Pontos de Exú =
= Exú =


== De chamada ==
== Pontos de Exú ==
 
=== Abertura da Sessão ===
 
Exú, da meia noite
Exú, da encruxzilhada
Sarava ao povo da Aruanda
Sem Exú, não se faz nada
Na porta da Calunga eu vi, eu vi
Um moço bonito a sorrir
Calunga Nanárauê
Calunaga de Ogum Megê
O sino da igrejinha
Faz Belém, blem, blom
Deu meia noite
O galo já cantou
Seu Tranca Rua
Que é o dono da gira
Oi Corre gira
Que Ogum mandou
Ele é Bará da Rua
Bará Exú
Bará da Rua
Saravá Destranca Rua
Eu não saiu pra rua
Eu não ando na rua
Sem cumprimentar
Exú Bará da Rua
O Lebára que mora na porteira
Na porteira a meia noite
Bebe marafo que nem água
Quem é que vai dizer
Que o Tiriri não é de nada
 
=== De chamada ===


  Eu vou eu vou!
  Eu vou eu vou!
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  Pra onde o Exú vai!
  Pra onde o Exú vai!


== Genéricos ==
=== Genéricos ===


  Meu aparelho tem que viver
  Meu aparelho tem que viver
Linha 25: Linha 65:
  Que as almas são de São Miguel
  Que as almas são de São Miguel
  E Exú corcunda também
  E Exú corcunda também
=== Tranca Rua ==
Mas como é que eu vou andar por aí
Eu vou andar
Pela madrugada afora
Pois tem um homem que é muito charmoso
Muito formoso
Que vive a me perseguir
Ele é um Exú de Rua
Ele é um Exú de fé
Ele se chama Tranca Rua
O Tranca Rua é uma beleza
Eu nunca vi um exú assim
O Tranca Rua é uma beleza
Ele é madeira que não dá cupim


== Exú do Lodo ==
== Exú do Lodo ==
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  Quem quiser falar com ele?
  Quem quiser falar com ele?
  Alupandê, Exú!
  Alupandê, Exú!
== Zé Pilintra ==
O Morro da Lapa
está de luto
Disseram que
Zé Pilintra morreu
O Morro da Lapa está de luto
Disseram que
Zé Pilintra morreu
Ele foi pego,
com dois quilo de maconha
E um calibre 38
Zé Pilintra é sem vergonha
Chora Morro!
Chora Morro, chora!
Chora da falta do Zé
Chora Morro!
Chora Morro, chora!
Chora da falta do Zé
Ô Zé Pilintra,
Malandro e conquistador
Ele morreu pela mulher
que mais amou
Ele morreu,
Mas não foi por
uma briga qualquer
Ele morreu pelo amor
de uma mulher
Se a rádio patrulha
chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia correr
Se a rádio patrulha
chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia correr
Agora que eu quero ver
Quem é malandro
não pode correr!
O Zé, tu é malandro
Tu é malandro na
garrafa de caninha
Mexe com a mulher dos outros
Só não va mexer com a minha
Eu encontrei,
Zé Pilintra na madrugada
Chorando pelo amor
de sua amada
Eu encontrei,
Zé Pilintra na madrugada
Chorando pelo amor
de sua amada
Ele chorava por uma mulher
Chorava por uma mulher
Chorava por uma mulher
Que não lhe amava.
Zé Oh, Zé!
Zé Pilintra enganador
Zé Oh, Zé!
Zé Pilintra enganador
Mas não foi eu,
Foi ela Zé
Foi ela que te enganou
Com seu chapeu de palha
E seu lenço no pescoço
Zé Pilintra vem á terra
Pra dizer:
Boa noite, moço!
Oh, Zé!
Faça tudo que quiser
Só não maltrate o
Coração dessa mulher
Oh! Zé, quando for
Lá na lagoa
Toma cuidado
Com o balanço da Canoa.
Oh! Zé, tu disse
Que te segura
Que a bebedeira
É um mal que não tem cura
Quem é aquele homem
Sentado logo ali
Todo de terninho branco
Chapéu de palha
Olhando para mim
O zé Pilintra, é
Ele é o Zé
Ele é malandro
Ele é boêmio
Ele é o Zé
Dizem que
Zé Pilintra morreu
Mas isso é coisa
De quem não tem
o que fazer!
Botaram fogo
No defunto
E o defunto
Desapareceu!
Quem falar mal
do Seu Zé vai ver
Cabelo na Boca
do apo Crescer
Quem falar mal
do Seu Zé vai ver
O caldeirão do
Inferno Ferver

Edição atual tal como às 12h47min de 7 de março de 2025

Exú[editar | editar código-fonte]

Pontos de Exú[editar | editar código-fonte]

Abertura da Sessão[editar | editar código-fonte]

Exú, da meia noite
Exú, da encruxzilhada
Sarava ao povo da Aruanda
Sem Exú, não se faz nada

Na porta da Calunga eu vi, eu vi
Um moço bonito a sorrir
Calunga Nanárauê
Calunaga de Ogum Megê

O sino da igrejinha 
Faz Belém, blem, blom
Deu meia noite 
O galo já cantou

Seu Tranca Rua 
Que é o dono da gira
Oi Corre gira
Que Ogum mandou

Ele é Bará da Rua
Bará Exú
Bará da Rua
Saravá Destranca Rua

Eu não saiu pra rua
Eu não ando na rua
Sem cumprimentar
Exú Bará da Rua

O Lebára que mora na porteira
Na porteira a meia noite
Bebe marafo que nem água
Quem é que vai dizer
Que o Tiriri não é de nada

De chamada[editar | editar código-fonte]

Eu vou eu vou!
Eu vou mandar chamar meu povo
Eu vou eu vou!
Eu vou mandar chamar meu povo
Eu vou mandar chamar meu povo
Lá nas 7 encruzilhadas
Eu vou mandar chamar meu povo
Sem Exú não se faz nada
Eu tava cavocando a catatumba do meu pai (2x)
Eu tava cavocando a catatumba do meu pai (2x)
De onde o Exú veio
Pra onde o Exú vai!
Daonde onde o Exú veio
Pra onde o Exú vai!

Genéricos[editar | editar código-fonte]

Meu aparelho tem que viver
Pra eu poder mostrar pra vocês
Que as almas são de São Miguel
E Exú corcunda também

= Tranca Rua[editar | editar código-fonte]

Mas como é que eu vou andar por aí
Eu vou andar
Pela madrugada afora
Pois tem um homem que é muito charmoso
Muito formoso
Que vive a me perseguir
Ele é um Exú de Rua
Ele é um Exú de fé
Ele se chama Tranca Rua
O Tranca Rua é uma beleza
Eu nunca vi um exú assim
O Tranca Rua é uma beleza
Ele é madeira que não dá cupim

Exú do Lodo[editar | editar código-fonte]

Exú do Lodo, do Lodo é do Lodê
Quem é esse Exú?
Que agora eu quero vê
Eu sou Exú do Lodo
Moro na boca do Brejo, 
Meu feitiço é muito forte, 
Se eu não mato eu alejo 
Exú do Lodo, do Lodo é do Lodê
Quem é esse Exú?
Que agora eu quero vê
Seu 7 covas, Seu 7 Catatumba
Exú do Lodo veio 
Levantar essa macumba.

Exú João Caveira[editar | editar código-fonte]

Amigo!
Eu vou lhe apresentar
Um espírito de luz
Que vem te ajudar
Ele é João Caveira
Ele é filho de Omulú
Quem quiser falar com ele?
Alupandê, Exú!

Zé Pilintra[editar | editar código-fonte]

O Morro da Lapa 
está de luto
Disseram que
Zé Pilintra morreu
O Morro da Lapa está de luto
Disseram que 
Zé Pilintra morreu
Ele foi pego, 
com dois quilo de maconha
E um calibre 38 
Zé Pilintra é sem vergonha
Chora Morro!
Chora Morro, chora!
Chora da falta do Zé
Chora Morro!
Chora Morro, chora!
Chora da falta do Zé
Ô Zé Pilintra, 
Malandro e conquistador
Ele morreu pela mulher
que mais amou
Ele morreu, 
Mas não foi por
uma briga qualquer
Ele morreu pelo amor
de uma mulher
Se a rádio patrulha
chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia correr
Se a rádio patrulha
chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia correr
Agora que eu quero ver
Quem é malandro
não pode correr!
O Zé, tu é malandro
Tu é malandro na 
garrafa de caninha
Mexe com a mulher dos outros
Só não va mexer com a minha
Eu encontrei, 
Zé Pilintra na madrugada
Chorando pelo amor
de sua amada
Eu encontrei, 
Zé Pilintra na madrugada
Chorando pelo amor
de sua amada
Ele chorava por uma mulher
Chorava por uma mulher
Chorava por uma mulher
Que não lhe amava.
Zé Oh, Zé!
Zé Pilintra enganador
Zé Oh, Zé!
Zé Pilintra enganador
Mas não foi eu, 
Foi ela Zé
Foi ela que te enganou
Com seu chapeu de palha
E seu lenço no pescoço
Zé Pilintra vem á terra
Pra dizer:
Boa noite, moço!
Oh, Zé!
Faça tudo que quiser
Só não maltrate o
Coração dessa mulher
Oh! Zé, quando for
Lá na lagoa
Toma cuidado
Com o balanço da Canoa.
Oh! Zé, tu disse
Que te segura
Que a bebedeira 
É um mal que não tem cura
Quem é aquele homem
Sentado logo ali
Todo de terninho branco
Chapéu de palha
Olhando para mim
O zé Pilintra, é
Ele é o Zé
Ele é malandro
Ele é boêmio
Ele é o Zé
Dizem que 
Zé Pilintra morreu
Mas isso é coisa
De quem não tem
o que fazer!
Botaram fogo
No defunto
E o defunto
Desapareceu!
Quem falar mal 
do Seu Zé vai ver
Cabelo na Boca 
do apo Crescer
Quem falar mal
do Seu Zé vai ver
O caldeirão do 
Inferno Ferver