Ir para o conteúdo

Informatica

De RJGSWiki

Informática[editar]

1. IPD (Iniciação ao Processamento de Dados)[editar]

A palavra "INFORMÁTICA" descende de outras duas palavras. São elas:

INFORMAÇÃO / AUTOMÁTICA

Ou seja, a Informática é a Ciência que estuda e desenvolve a automatização da informação

COMPUTADOR: Máquina feita para computar dados.

1.1 Dados x Informação[editar]

É singela a diferença entre essas duas definições, apesar de se tratarem da mesma coisa. A Informação é um acontecimento, fato ou afirmação que se transmite de forma oral ou escrita. Á partir do momento em que essa informação é computada (escrita ou processada no computador) ela passa a se chamar DADO.

1.2 Uma breve história do computador[editar]

Uma vez que tomarmos consciência de que o computador é, antes de tudo, um artefato eletroeletrônico do qual devemos ter com ele, o mesmo zelo que temos com um eletrodoméstico normal em nossa casa. Devemos ligá-lo na voltagem correta e obedecer a critérios de uso.

O primeiro computador que temos registro chamava-se ENIAC (Eletronic Numeral Integrator and Calculator). Teve início o seu desenvolvimento em plena II Guerra com a finalidade de CALCULAR trajetórias táticas, tempo de deslocamento de tropas e unidades. Apesar de ter nascido para desempenhar a mesma função de uma calculadora (que já existia nessa época) ele tinha a capacidade de processamento de 5000 operações por segundo.

Após o fim da guerra, ele começou a ser empregado no cálculo das parábolas resultantes nas rotas de aviões, o que acabou contribuindo para o fato de se tornar o meio de transporte mais seguro, segundo as estatísticas.

2 Estudando o Computador e entendendo seus componentes[editar]

Como já declarado acima, o computador é um aparelho e para seu funcionamento ele precisa de uma parte eletrônica e uma parte elétrica. A parte elétrica que se trata das peças e a parte eletrônica que comanda e gerencia o funcionamento da parte elétrica.

Assim, por essa mesma lógica, podemos dividir o computador em duas partes específicas: O HARDWARE e o SOFTWARE.

2.1 Hardware[editar]

Hardware consiste na parte física do Computador. Mais precisamente, quando falamos em Hardware, falamos nas “peças” do Computador. A parte concreta e tangível ao tato, a parte que apresenta massa e peso. O Hardware é subdividido á partir de sua parte principal a MOTHER BOARD (placa mãe). Todos os outros componentes, fora a placa mãe, chamam-se Dispositivos ou Periféricos assim chamados pois se apresentam e funcionam na periferia da placa-mãe e conectados a ela. Eles são os responsáveis pela integração do usuário com o processamento da CPU. Também podemos separar os periféricos em quatro classes:

2.1.1 Subdivisão dos periféricos[editar]

  • PERIFÉRICOS DE ENTRADA: São os dispositivos físicos responsáveis pela entrada de informação na CPU.

Exemplo: Teclado, Mouse e Scanner.

  • PERIFÉRICOS DE SAÍDA: São aqueles que retornam ao exterior da CPU o resultado do seu processamento.

Exemplo: Monitor, Impressora e Data Show.

  • PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA: São os que cumprem, na mesma Interface, as duas funções acima citadas. Fazem a entrada e a saída de informação pra Central de Processamento.

Exemplo: Touchpad, Multifuncional e Lousa Interativa.

  • PERIFÉRICOS DE ARMAZENAMENTO: Exerce função diferenciada dos demais. Eles são os responsáveis por armazenar (guarda) a informação em segurança, por tempo indeterminado.

Exemplo: HD, Disquete e Pendrive.

2.2 Software[editar]

O Software é a parte lógica do computador. Grosseiramente falando, ele representa os programas que rodam e animam a máquina. Porém essa definição é incompleta. Programas são instruções escritas, em código fonte pelo homem (programador) que determinam o uso do hardware na execução de tarefas diversas.

2.2.1 Sistema Operacional[editar]

Com a evolução do Hardware, o Software também teve que se aperfeiçoar. O volume de informações crescia e com tal complexidade que o conjunto delas, acaba-se por ser denominado SISTEMA OPERACIONAL. Nele há, por exemplo, as diretrizes de uso de memória, de comportamento do processador, da placa de rede, arquivos de paginação, área de transferência, entre outros.

No princípio os Sistemas Operacionais eram programas mais leves, pois os computadores da época não tinham memória suficiente para guarda-los, precisando assim que fossem “carregados” toda vez que se ligava a máquina. Com o surgimento do MS-DOS (que foi o primeiro Sistema Operacional em disco) e com a descoberta do advento da G.U.I. (Grafic User Interface) é que os Sistemas Operacionais começaram a se popularizar, A G.U.I. e o Mouse (artefatos adquiridos quase de graça, junto a filial da Xerox, na Califórnia) aproximaram o usuário comum do computador, que até então, só podia ser operado por pessoal com conhecimento técnico que entendia a linguagem de uso.

3. Windows[editar]

O Windows (que em português significa “janelas”) é o Sistema Operacional mais difundido até hoje, devido sua capacidade de interação com o usuário comum. Ele é, na verdade, um pacote de Interface Gráfica, que faz a interação com o MS-DOS (Microsoft Disc Operacional System) que é o verdadeiro S.O. que gerencia e comanda o Computador. O grande acontecimento que popularizou o Windows foi exatamente provocado por isso. Onde antes encontrávamos uma tela preta com os caracteres brancos ou verdes (monocromático), agora podemos encontrar recursos intuitivos como menus, ícones, botões e atalhos, coloridos, chamativos e autoexplicativos, que não necessitavam de um conhecimento maior em linguagens de programações. Onde antes, era preciso escrever linhas e mais linhas de comandos, agora os ícones e atalhos estão ali, á disposição, esperando um clique.

4. Pacote Office®[editar]

O pacote Microsoft Office® é um conjunto de programas/ferramentas voltados para os afazeres de escritório. Por pertencer à mesma empresa que desenvolve o Windows é o mais indicado e mais difundido para o uso neste Sistema Operacional.

Inúmeras tarefas podem ser cumpridas com as ferramentas existentes no Office. Abaixo, listaremos algumas:

• WORD: Responsável por criação e edição de textos e desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, Ofícios, Atas e outros;

• EXCEL: Planilha Eletrônica, poderosa em cálculos e estatística;

• POWER POINT: Programa utilizado para montagem de apresentações, palestras;

• OUTLOOK: Ler e escrever e-mails;

• INFOPATCH: Criação de Formulários;

• ACCESS: Criação e Administração de Banco de Dados;

• FRONT PAGE: Desenvolvimento de páginas da Internet.

Neste curso, aprenderemos com mais afinco as três primeiras acima citadas:

4.1 Microsoft Office Word®[editar]

Esta é a ferramenta mais utilizada para edição de textos. Ele apresenta um Layout bem intuitivo, com menus organizados e correspondentes a cada recurso do programa. Sua Interface é semelhante a todos os outros programas do Pacote Office, fazendo com que ao aprender a utilizar de forma correta um deles, facilita a compreensão e a utilização dos demais. Aventure-se a experimentar os inúmeros recursos que o Word oferece.

A sua área de trabalho se apresenta como uma folha em branco. Nela podemos escrever letras, números e outros caracteres. O que diferencia o MS Word dos outros aplicativos de edição de texto é a sua versatilidade e quantidade de opções para estilização dos textos. Nele também, podemos encontrar o suporte para criar um texto e normatiza-lo conforme as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), regra essa utilizada em trabalhos acadêmicos e documentos oficiais.

4.2 Microsoft Office Excel®[editar]

O Microsoft Excel® é a ferramenta de cálculos e planilhas do Pacote Office. Trata-se de um programa poderoso voltado para tabelas, demonstrações e cálculos automatizados.

Seu layout é bem semelhante ao do MS Word, cheio de menus e botões. Sua área de trabalho apresenta-se no formato de uma PASTA contendo, inicialmente, três PLANÍLHAS. Cada planilha é composta de Colunas (Identificadas por Letras) e Linhas (Identificadas por números). A intersecção entre esses dois elementos, resulta-nos num terceiro elemento, chamado de CÉLULA. A Célula é a unidade editável da planilha. Figurativamente funciona como um escaninho, ou prateleira, onde colocamos objetos. Quando escrevemos um número em uma célula ela passa a ter o valor do seu conteúdo. O que identifica e diferencia a células, umas das outras é o seu ENDEREÇO. O Endereço da célula é resultante da letra da coluna e do número da linha a que ela pertence.

A célula aceita os mais diversos tipos de caracteres: Letras, Números, operações matemáticas, Arrays e outros.

Exemplo: Na figura abaixo, podemos notar que a área sombreada trata-se de uma célula e ela é identificada pelas informações que a compõe. O endereço dessa célula é C5, como verificamos no circulo vermelho.

Tamanha a importância do endereço da célula, que é exatamente ele o artifício usado para promover a interação entre elas e seus conteúdos. Quando passamos instruções ao Excel para uma simples operação matemática, devemos escrevê-la utilizando, ao invés dos valores, o endereço da célula onde esse valor está alocado.

Exemplo:

Na primeira figura, notamos que a célula B4 vale 5 e a célula B6 vale 2. Na segunda imagem, vemos a soma sendo feita através do endereço das células, conforme as instruções que o Excel entende.

O sinal que informa ao programa que em determinada célula, deverá aparecer o resultado de algum cálculo é o sinal de “=” (igual). Sempre que a inserção de informação em uma célula começar com esse caractere, abre-se uma instrução para que ele retorne o resultado de alguma operação lógica ou matemática.

Além de tudo, há uma boa capacidade de automatização na lida com o programa. Opções de autopreenchimento, adequação da largura e altura das células, Botão de funções pré-programadas e Macros.

4.3 Microsoft Office PowerPoint®[editar]

Este programa do Pacote Office é o responsável pela criação, estilização e execução de apresentações em formato de Slides. Normalmente exibidos em telas grandes e Data shows, para grandes públicos em palestras e Congressos.

Seu layout é como todos os programas do Pacote Office, semelhante na parte gráfica no que diz respeito aos botões autoexplicativos de funções. Porém, sua área de trabalho trata-se de um “estúdio” onde dispõe se os Slides para serem editados. Neste mesmo programa é possível também, dar atenção à perfumaria do trabalho. Efeitos de transição, transposição e inclusão de música durante a apresentação são alguns dos recursos disponíveis neste programa/ferramenta.

Outro recurso muito difundido hoje é a conversão de apresentação para vídeo, o que facilita o uso e acaba possibilitando sua utilização, mesmo em computadores que não tenham o Office instalado.

5. Internet[editar]

A Internet, ou grande rede mundial de computadores é hoje, senão o mais difundido meio de comunicação, até o fim da edição desta apostila, certamente o será. Pode até parecer exagero. Um dos mais recentes levantamentos, ocorrido em Outubro de 2013 pela Ibope Media1, indica que somos 105 milhões de internautas no Brasil. 57,2 milhões de usuários acessam diariamente. Esse montante nos coloca no 5º lugar em número de conexões entre todas as nações do planeta.

5.1 O Gênese[editar]

Com o início da corrida espacial, instaurou-se no clamor popular, uma disputa entre a extinta União Soviética (URSS) e Estados Unidos (EUA). Com a evolução dessa rivalidade de Ideal deu origem a uma batalha diferente das outras guerras já acontecidas. A Guerra Fria, assim chamada por não ter sido disputada com aparato bélico e sim na área da espionagem. Neste momento, o que se buscava conquistar não eram recursos naturais ou territoriais. O Objeto de desejo das partes nesse caso era a informação. Nessa época também teve início um problema que até hoje permanece sem solução, a Espionagem Eletrônica.

Com o passar do tempo e o advento da criptografia, onde só que tinha a chave de descriptografar podia entender o conteúdo das mensagens, o único recurso que restava era destruir a informação. Essa ocorrência obrigou os EUA a descentralizarem a sua central de informações para que o pentágono não virasse alvo militar. Ante essa necessidade, a ARPA (Advanced Research Projects Agency ou Agência de Projetos de Pesquisa Avançada) desenvolveu uma forma de compartilhar todo esse aporte de informações. Essa nova tecnologia, trazida ao mundo por Tim Berners-Lee, de dentro do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), foi batizada de ARPANET e distribuiu os dados do Pentágono para outros grandes servidores, em outras localidades estrategicamente distribuídas pelo território dos Estados Unidos.

Com o fim da Guerra Fria, essa tecnologia foi entregue á Universidades Americanas e a partir disso, difundida até o estado em que se encontra hoje.

5.2 E-mail[editar]

Desenvolvido, na própria ARPANET pelo programador Ray Tomlinson em 1971 o E-Mail (Correio Eletrônico) nasceu como uma simples brincadeira entre colegas de trabalho e acabou se tornando a primeira tentativa de comunicação entre humanos via computador.

Ele usava um programa simples chamado SNDMSG (acrônimo de sendmessage) com apena 200 linhas no código. Seu conteúdo era frugal, funcionando como um SMS. Ray adotou o “@” como um sinal para identificar de qual domínio vinha a mensagem. Com o passar do tempo ele foi tomando forma e crescendo. Hoje ele tem a possibilidade de anexar arquivos á mensagem e acabou por ter uma maior utilização no meio profissional.

5.3 Cloud Computing[editar]

Cloud Computing é o termo inglês para “navegação em nuvem”. Trata-se de um método extremamente novo de uso do computador. É uma concepção nova, ante ao modelo atual. Na navegação por nuvem, a única coisa utilizada na máquina onde está o usuário é o processamento e as interfaces de I/O (Input e Output), pois o armazenamento de dados, documentos pessoais, programas, configurações do Sistema Operacional encontram-se armazenadas em outro computador e são acessados pela internet. Praticamente como se seu computador tivesse o HD hospedado em algum outro lugar do planeta, acessível apenas por você.

Olhando dessa forma, parece insanidade, porém há vantagens nisso. Você não fica dependente somente do seu notebook ou computador doméstico. Seus arquivos e dados estão á salvo de problemas como: Pane eletrônica, falta de espaço em disco, intromissão e imperícia de terceiros, entre outros. Seu conteúdo está hospedado em algum servidor dedicado a isso, dando suporte, basta acessá-los, editá-los e salvá-los novamente no mesmo lugar e em segurança.

Fontes Digitais e Bibliográficas[editar]